Crédito: Lucas Marcílio |
O cenário triste, cinzento, emudecido, deixado pela pandemia nos últimos anos, gradativamente vai sendo substituído por um mundo mais colorido, com a retomada dos eventos musicais. E não é só isso. O mercado fonográfico também vem se aquecendo, puxado pela audiência das plataformas de streaming voltadas para a música.
Em 2021, o consumo mundial de música foi 18,5% maior do que no ano anterior, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Esse crescimento levou a quantidade de assinaturas nas plataformas a 523 milhões de ouvintes em todo o planeta.
“A música promove sorrisos, sentimentos positivos, e ajuda a marcar momentos que a gente não esquece”, lembra o músico Wallace Laender, vocalista da banda mineira Bistrô. “A pandemia pode nos ter deixado mais distraídos em relação à música. Mas não a ponto de destruir essa condição que é própria do ser humano de se atrair pelas melodias, de se encantar por sons que seduzem nossos ouvidos”, complementa.
Wallace conta que já vem percebendo a volta de agendas culturais que ficaram estagnadas por dois anos em razão da crise sanitária. Para ele, a reabertura significa a volta de um público fidelizado com os shows, e também o ressurgimento de espaços essenciais para o crescimento de novos artistas.
“O setor musical foi sem dúvida um dos mais afetados pela pandemia. Especialmente os pequenos artistas, que levam sua alegria e seu talento às apresentações em bares e restaurantes. Até mesmo os nomes consagrados da música brasileira tiveram de encarar uma realidade de menos apresentações. Mas, para a felicidade de todos, isso está acabando”, avalia Wallace Laender.
“As pessoas agora voltaram a ter motivos para festejar, para se confraternizar, e melhor ainda: ao som de uma boa música, num ambiente super agradável, com aquele clima inesquecível. Temos hoje bons motivos para cantar a alegria de estar vendo essa pandemia ir embora sem deixar saudades”, avalia o músico da Banda Bistrô.
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