CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA
Natal ao contrário
E se fizéssemos um Natal ao contrário. Ao invés de luzes, piscas-piscas, refeições e encontros, apagássemos tudo e fôssemos dormir em jejum?
Ao invés de troca de presentes, alegrias e brincadeiras, sentássemos em um campo, olhando para a paisagem, pensando na vida, entendendo o interior, compreendendo que a maior dádiva que podemos ter e desfrutar é o encontro consigo mesmo.
Ao invés de roupas vermelhas, verdes, douradas e prateadas, um conjunto simples, usado, mas cheio de significados pela vivência que o encerra.
Como seria mesmo um Natal ao contrário?
Sem presentes,
Sem luzes,
Sem roupas bonitas,
Sem folguedos?
Será?
Ao invés de agradar a nós mesmos e aos outros com trocas e surpresas, saíssemos pelas ruas e valados repartindo alguns bens, testemunhando nos olhos sofridos daquele que não pode ter a alegria vendida pela mídia um brilho especial, inédito talvez, mas que traz paz e luz para a alma.
Como é difícil viver um Natal ao contrário.
Por quê?
Será?
E se pensássemos que o Natal poderia ser qualquer dia, e não um momento vendido e pensado por alguém que nem existe mais?
E se qualquer dia pode ser Natal, todo dia devo estar preparado para viver um Natal ao contrário.
Que tal?
Um fortíssimo abraço para você!
Instagram: baunilha45e s48m7
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